Le Louvre - parte 1

Para quem gosta de arte e cultura, todo primeiro domingo do mes é "festa" em Paris, pois muitas atrações sao gratuitas.

Sempre fui louca para conhecer o Museu do Louvre (muito antes de surgir o livro e o filme "O codigo da Vinci", diga-se de passagem) e aproveitei esse domingo gratuito para ir la. Entrei no metro e todos estavam com seus respectivos guias de Paris. As pessoas foram se aglomerando cada vez mais e percebi que estavamos todos indo para o mesmo lugar! Uma fila enorme se formou, mas valeu a pena.

Philippe-Auguste, Charles V, François I, Catherine de Médicis, Henri IV, Louis XIV, Napoleão III, I.M. Pei e Mitterrand contribuiram cada qual um pouco na construção e na transformação do grande, harmonioso e simétrico Palacio que é hoje conhecido como Museu do Louvre. Antes de ser um museu, ele foi por séculos a casa da Corte Francesa e também a residencia de alguns reis.
O Museu do Louvre tem quatro andares e é dividido em tres asas (partes) que tambem sao subdivididas. Passei o domingo inteiro la e so consegui conhecer parte de uma parte...! Mesmo que não se entenda frances, ler as placas de cada peça é tão interessante quanto ver as peças, pois tem datas, historias, frases dos personagens e até um pouco de poesia...
A parte que eu conheci hoje é relativa ao Egito Faraônico, à Mesopotamia, às Artes do Islã e às Esculturas Francesas. Tirei varias fotos e coloquei algumas aqui.

Egito Faraônico (circuito tematico)

Mesopotamia



Esse é pra ser o "Touro Alado". O simpatico "fotografo" esqueceu de enquadrar a cabeça dele, mas tudo bem.






































Não sei quem teve a fascinante ideia de colocar uma placa (de não sei qual material) na frente das esculturas. Olha como fica melhor para os turistas "solitarios" tirarem fotos!




















Muita geometria, cor e brilho em todas as Artes do Islã.


























































Esculturas francesas




Essa obra parece pequena mas é enorme...ocupa uma parede inteira!













Um jovem soldado socorre uma criança abandonada pelos pais que acreditavam que ela tinha sido predestinada a coisas ruins, à ma sorte.
















Nessa escultura, o homem tinha as mãos e os pés amarrados. Fotografei porque achei interessante a expressão de agonia dele.










Interpretação de Joana D'Arc aos 13 anos, ouvindo o chamado dos santos para que libertasse a França.

















Não entendi bem a descrição da placa, mas me surpreendi com essa escultura. Nunca ouvi falar que retratassem uma mulher entre seus filhos com a propria cabeça nas mãos.
















Lembrei do Alceu quando vi esta obra! E chamada "A Ressurreição". No chão estão dois soldados que participaram da crucificação de Cristo. E impressionante a expresso de confusão e pavor no rosto deles.









Eu na entrada do Cour Puget (uma parte do espaço destinado às esculturas francesas).













Esse é o famoso Julio Cesar. Não precisa dizer mais nada.


















Essa foi uma das esculturas que eu mais gostei de ver! A mulher recusa-se a ceder ao charme e aos galanteios do homem mascarado. Ela representa um amor verdadeiro entre dois personagens que não lembro o nome (é muito nome pra lembrar!)









Eu na entrada do CourMarly (uma parte do espaço reservado às esculturas francesas).










A tumba de um cavalhareiro muito importante. Cada um dos "atravessadores" tem um rosto e uma expressão diferentes. Uma obra muito bonita.























Olha so o trabalho que da pra tirar foto quando a gente esta sozinha...
Atras estao algum rei e alguma rainha...!












A famosa pirâmide de vidro. Essa parte dela é no lado de dentro, na entrada pelo metro Palais Royal.
























Esta obra chama-se "Os cavalos de Marly" (Marly é o nome da praça onde a escultura foi inicialmente colocada)













A mulher do meio chama-se Arria. Ela foi condenada à morte e no meio do caminho disse para o seu marido (um poeta): "Não sofra, não sofra!"



























Quando eu voltar la para conhecer o que nao tive tempo de ver hoje, volto a postar sobre o museu. Au revoir!